10 de jan. de 2013

Cenários do bairro

Quando eu resolvi parar e pensar sobre os cenários da história, eu queria que tudo ficasse o mais perto possível da realidade das pessoas que circulam diariamente pelo bairro. Todas as ruas recebem seus respectivos nomes e não há uma sequer inventada para localizar qualquer momento da história.

Vitor e sua família moram na minha rua. Ou melhor dizendo, no mesmo terreno em que fica a minha casa. De semelhante, compartilhamos o mesmo número de residência  - 335 - e alguns cômodos da casa. Os outros personagens moram em casas que eu não sei como são seu interior, mas que estão lá representadas por um número em sua fachada. Essas casas foram escolhidas aleatoriamente enquanto eu voltava da escola durante meus anos médios ou quando ia à casa de algum colega fazer trabalho escolar, pois não ficava vigiando a casa de ninguém a fim de descobrir quem poderia receber meus personagens. Isso não seria nada legal, não é?


















A praça principal em que alguns momentos importantes da história acontecem realmente se chama "Praça dos Ipês" e eu demorei muito a saber disso. Ela fica localizada no meio do bairro e quando descrevo o lugar procuro ser o mais fiel possível ao que ela é hoje - como estrutura física - e ao que acontecia na minha época de estudante. É a praça na frente do ginásio poliesportivo do bairro.






















Há na história fictícia dois grandes supermercados, criados não por causa da existência dos dois grandes supermercados reais do bairro. Mas eu resolvi localizá-los onde estes supermercados estão, fazendo alguns alterações naturais em suas estruturas, criando histórias e nomes únicos para eles. Outros comércios menores, como lojas de roupas e papelarias são ambientados próximos a esses supermercados criando uma espécie de clima comercial ao redor deles. É claro que alguns estabelecimentos foram inseridos em locais que não refletem a realidade; onde há uma sorveteria no bairro fictício não quer dizer que ela está realmente localizada na que existe no bairro real.


















As escolas públicas foram mantidas em seus devidos lugares. Elas recebem o mesmo nome que as reais têm, embora eu prefira omitir conscientemente o nome da escola média, como se houvesse uma neblina sobre o nome dela ou uma gosma grudada sobre o nome na placa em que ele está escrito. Mas confesso que não tenho problema algum em revelar que o nome da escola de ensino fundamental é Juraci Machado, pois foi lá a época em que eu mais gostei de estudar. E, claro, Vitor também.
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